Na noite da última quinta-feira foi realizada a 02ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Campo do Brito. Estiveram em pauta para leitura e discussão:
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Projeto de Decreto Legislativo N°01/2024, concede Título de Cidadão Britense, ao senhor Francisco Pereira Leite Neto em reconhecimento pelos bons e relevantes serviços sociais prestados a este município, de autoria do vereador Médice Santos
Andrade (PSD);
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Moção de Congratulação N°04/2024 pelo aniversário do vereador João Batista Santos, mais conhecido como vereador Santos, de autoria do vereador Médice Santos Andrade (PSD);
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Moção de Pesar N°05/2024, pelo falecimento do Senhor Antônio Catarino da Conceição, mais conhecido como “Tonho Catarino”, de autoria do Médice Santos Andrade(PSD);
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Moção de Congratulação N°06/2024 pelo aniversário do servidor Diogo Lima Prudente, de autoria do vereador Thompson José Reis Silva (PSD).
Em Votação Única:
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Moção de Congratulação N°01/2024, pelo aniversário do Senhor Josivaldo
Tavares, mais conhecido como Louro da Coopertalse. (Trocar no site da primeira sessão), de autoria do vereador Thompson José Reis Silva (PSD);
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Moção de Pesar N°02/2024 pelo falecimento da senhora Lisandra Pereira, mais conhecida como Lisandra da Lotérica; de autoria do vereador Médice Santos Andrade (PSD);
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Moção de Congratulação N°03/2024 pelo aniversário excelentíssima Secretária de Saúde Íris Alves de Oliveira Souza, de autoria do vereador Thompson José Reis Silva (PSD)
Todas as moções foram aprovadas por unanimidade dos vereadores presentes.
VEREADORES PRESENTES
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Edivaldo Leite Fontes (PP)
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Genilson da Silva Menezes (PP)
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João Batista Santos (PL)
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José Adeilson Santos de Jesus (PP)
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José Edinelson Santana (PL)
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Jusileide Oliveira Dias (PP)
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Maria Valdilece Souza Almeida (PSD)
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Médice Santos Andrade (PSD)
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Reginaldo Andrade Passos (PL)
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Thompson José Reis Silva (PSD)
GRANDE EXPEDIENTE
José Edinelson Santana (PL), começou expondo uma reclamação feita nas redes sociais sobre a falta de limpeza de um terreno baldio que gera incômodos aos moradores vizinhos. O vereador também apresentou a situação de uma família sem condições de comprar medicação de uso contínuo para a filha e recebe apenas uma parte da medicação do município. Também cobrou por melhorias em algumas ruas com buracos e por uma limpeza da caixa d’água do poço artesiano do povoado Ceilão.
Reginaldo Andrade Passos (PL), usou seu tempo na tribuna para falar sobre o desentendimento que ocorreu entre ele e outros colegas parlamentares na última sessão que acabou sendo encerrada por esse mesmo motivo. Rege disse que se sentiu “apedrejado pelos colegas”. Pediu que cada uma faça sua parte e que não misturem sua vida pessoal com sua vida política. “Eu sempre procurei fazer minha parte, posso não agradara todos, mas eu tenho feito algo por alguém. Então, a vida de vocês não me interessa, faça a parte de vocês.”.
José Adeilson de Jesus (PP), renovou seu pedido para que o Instituto Médico Legal (IML) retire e libere os copos de forma mais rápida. O vereador usou o exemplo de um rapaz que perdeu sua vida nesta segunda-feira. Segundo ele, que acompanhou a mãe do rapaz nos transmites legais, entre a retirada e liberação do corpo foram quase 24h, além de não haver plantão, o que também atrasa o serviço. "Infelizmente ainda é uma vergonha o serviço prestado. Porque, eu já trouxe algumas vezes para essa Casa a questão da lentidão do recolhimento do corpo, da liberação do corpo, porque não é fácil, uma mãe, um pai perder seu filho e a demora que passa para vir recolher o corpo. Isso que eu tô dizendo não é só hoje não, isso já acontece desde quando o IML era na sede antiga.”, disse Adeilson pedindo encarecidamente ao governador pela melhoria do serviço e sugerindo que se houver possibilidade de instalar uma base próxima, ao menos instalar uma base com transportes. Por fim, parabenizou a secretária de obras por atender as necessidades dos moradores do povoado Poço Comprido, fazendo o patrolamento de uma estrada na localidade.
Thompson José Reis Silva (PSD), começou trazendo respostas aos questionamento dos colegas. Sobre o terreno baldio mencionado por Edinelson, disse ser uma propriedade particular e o município não pode ser culpabilizado. Sobre a família que não consegue toda a medicação, disse que ao conversar com a Secretaria adjunta de saúde em outra oportunidade foi informado que o município não dá conta de fornecer todos os medicamentos, pois além de serem muito caros são muitas crianças, principalmente com Transtorno do Espectro autista (TEA). Thompson também retomou assuntos da sessão passada. Um questionamento do colega Santos, referente a um calçamento no povoado Muginga. “ Eu visitei ali, o calçamento do povoado Muginga, principalmente a parte, na rua de quem o senhor está se referindo, como quem o calçamento veio para beneficiar alguém da gestão. Quero dizer para sua informação, isso não é verdade. O calçamento atende a população, as casas e vem aonde tem pessoas trafegando.”, contou. O parlamentar também apresentou sua versão dos fatos para o desentendimento ocorrido na última sessão, dizendo que houve um equívoco do colega em suas alegações. “Eu não entrei e nunca adentrarei em questões pessoais e nem empresariais de ninguém”, afirmou. Ele completou dizendo que todos ali possuem o mesmo direito enquanto vereadores de entrarem com algum recurso legal e no seu discurso estava apenas esclarecendo um fato e sentiu-se agredido por palavras do colega.
João Batista Santos (PL), chamou atenção para a postura de um colega parlamentar que esta lhe causando descontentamento. Segundo ele, todos os questionamentos feitos ao líder do prefeito na Câmara, vereador Genilson, são respondidas pelo vereador Thompson. “Hoje o vereador Thompson inteligentemente, para querer talvez modificar a minha cobrança e querer, talvez, me jogar contra alguns moradores daquele local que está sendo calçado.”. Santos prosseguiu dizendo que apenas havia questionado sem citar nomes. Mas, como o colega mencionou nomes de amigos dele que moram no local, Santos alegou que o calçamento só foi feito de forma regular graças a pressão dos moradores dali, parabenizando-os por terem se manifestado. Também reiterou sua reclamação sobre a falta de profissionais para o atendimento e acompanhamento das crianças com TEA, conforme o vereador a fila está grande e nenhum dos colegas apresentou uma solução. E seu questionamento sobre o quebra-molas sem sinalização no povoado Cercado.
Genilson da Silva Menezes (PP), sobre a insatisfação de Santos, ele disse que não pode proibir os colegas de responderem antes dele os questionamentos levantados, já que como líder do prefeito, é o último na ordem para o uso da palavra. Sobre o assunto do calçamento do povoado Muginga, opinou que os vereadores precisam pensar grande em relação ao desenvolvimento da cidade. “Aí você pensa que só pode calçar ou ali, ou aqui. Não calçando dentro de terrenos particulares onde chegar é bem-vindo. (...) Entao, meus amigos, vamos acabar com isso. Aonde chegar o desenvolvimento a gente tem que pensar grande, a gente sabe que tem outras áreas que precisam e vai chegar lá também a sua vez.”, argumentou.
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